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“A ausência dele tinha lhe feito companhia”, li isso numa crônica do Verissimo, mas parece que as palavras são da Martha Medeiros. Independente de quem as escreveu, essa combinação de letras me levou a pensar na companhia que a ausência (dele) me faz, ou seja, aquilo que fica em mim quando ele não está por perto. E o resultado de tal reflexão foi um pouco desconcertante.
Convido-lhes a pensar nisso e conto mais da minha experiência. Quando a ausência dele me faz companhia, as incertezas criam pernas, braços e cabelo monstruoso, tipo Medusa. Tento controlar esses pensamentos tendenciosos, mas essa ausência me traz um certo sufoco e atiça toda aquela impaciência natural que carrego em mim. Sou assim, tenho dessas coisas de querer resolver o quanto antes, detecto um problema, e começo a busca por solução ou qualquer coisa que acalme essa pequena revolução que se instala em 1,64 de altura!
E aí, quando todo esse sentimento não encontra saída, é como se num passe de mágica a tormenta virasse calmaria e a positividade voltasse a reinar na minha mente e coração. Logo, o lado bom da companhia da ausência dele surge tão suave quanto aquelas versos de carinho ditos ao pé do ouvido. O medo do novo é substituído pelas lembranças daquele abraço apertado que só significou aquele abraço apertado, do olhar que olhou no fundo da alma e captou palavras que a boca não disse, e dos planos que despertam o desejo do futuro chegar cedo.
Depois disso, concluí que depende apenas de mim para que a companhia da ausência dele seja positiva. É aquela velha história (ou e-mail batido em apresentação de power point com musiquinha brega), na batalha dos lobos que vive em cada um de nós, sobrevive o lobo que você alimenta. Enquanto a mim, deixarei morrer de fome este lobo (mau) que cultiva pensamentos pequenos e alimentarei esse que faz da ausência dele uma boa companhia!
13 de abril de 2014 - 21:05
Lindo texto!!
19 de abril de 2014 - 22:23
Obrigada pela visita! ;)
15 de abril de 2014 - 23:06
Parabens Mylena!!!Muito bom..adorei!!!
19 de abril de 2014 - 22:24
Ah, muito obrigada! Valeu pela visita :)
30 de agosto de 2015 - 00:07
Que texto maravilhoso … perfeitamente se encaixa em mim *-*
31 de agosto de 2015 - 18:19
Obrigada, Larissa!! <3 <3