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…biscate! Podia até se tornar um trecho de um funk proibidão, mas não! Essa é uma frase que eu vi, e encontrei outra interpretação menos literal e mais ideológica. Biscate no dicionário informal é um adjetivo feminino de alguém que não se valoriza, fica com vários homens, ou seja, bitch! Mas eu não gosto e nem acredito que este seja o real significado. Afinal, a biscate normalmente faz tudo o que tem vontade, não se prende ao que os outros pensam e muito menos se prende a alguém.
Vamos lá, o que eu acho que realmente seja biscate: uma pessoa livre, homem ou mulher, que não mede esforços para ser feliz; que vê na vida infinitas possibilidades de não só um, mas vários finais felizes. Esta pessoa nasceu para ser livre, e para não passar por privações e medo de se jogar na pista da vida. Ela se joga pra dançar como se não houvesse amanhã, faz amizades no fumódromo da balada, e acima de tudo só pára pra pensar nas consequências depois de feito, arrependimento na certa! Ou não…
E me diz pra que ficar pensando se vai ou não, se pode ou não quando você tem muita vontade? A vida é relativamente curta pra isso. Não é a toa que eu sempre me jogo, como se fosse um dos meus últimos momentos, gosto de sentimentos intensos! Comigo ou é 8 ou 80, já me chamaram de Drama King muitas vezes.
Em todas as reuniões de família sempre tem um tio que chega perguntando sobre as namoradinhas e todo aquele clichê de domingo. Até isso não acontece mais comigo, toda minha família parece já ter se conformado com a minha “solteirisse inveterada”. É muito frívolo decretar o não-casamento aos 21 anos, mas como alguém pode pensar em casar já estando casado consigo mesmo? Não consigo pensar que há espaço pra mais alguém neste casamento.
Eu não escolhi esperar, escolhi viver! Sem pressões e só priorizando o que me faz bem. Meus amigos não entendem como eu consigo ficar sempre solteiro – mas nunca sozinho – quase todos já namoraram ou estão em relacionamentos conturbados. Não é isso que eu quero para mim! Não quero ter que dar satisfações do que faço ou deixo de fazer (só para mamãe), não quero me prender a alguém num sábado à noite tendo um encontro com meus amigos à espera. Não quero ser aquele que trai, muito menos o namorado relapso que nunca se lembra das datas. Viva a biscate que há dentro de você e deixe de sofrer e fazer os outros sofrerem.
♪ Cool Kid – Echosmith
23 de maio de 2015 - 17:26
Demais, chapeleiro!!
23 de maio de 2015 - 23:18
Realmente, este chapeleiro está de parabéns ;)
23 de maio de 2015 - 22:28
Excelente texto!!! Parabéns.
23 de maio de 2015 - 23:18
Que bom que gostou, Murilo!! Encaminharemos os parabéns para o chapeleiro! :) Continue com a gente
24 de maio de 2015 - 00:42
Não consigo ser biscate e não invejo quem o faz. Mas viver com o sentimeto livre, o coração solto, é a base da felicidade. Me identifiquei entre acusações. Excelente texto!
24 de maio de 2015 - 15:08
Repassaremos suas palavras para o chapeleiro. Agradecemos sua visita, Diego! Volte mais vezes :)
27 de maio de 2015 - 23:58
Discordo… Isso não te faz falta agora. Ainda é jovem, bonito e cheio de vida. Você prefere SEMPRE seus amigos à uma companheira no sábado a noite porque ainda tem esses amigos disponíveis. Inevitavelmente, um a um deles entrarão em relacionamentos sérios, noivarão e casarão. Simplesmente porque é necessidade do ser humano ter alguém. Enquanto você prefere uma (s) por noite, eles optaram por uma só em todas as noites. E esse relacionamento a longo prazo (cheio/lotado/abarrotado de problemas e desafios) lhes renderão alguém com quem possam contar sempre e dividir a vida. Além de promover experiências que só são conquistadas a dois. Coisa que não se tem com cada uma que você escolheu em cada noite diferente.
Amar é preciso. E um dia você descobrirá. O amor sempre pega a gente.
3 de junho de 2016 - 10:32
Muito bem! Tenho o mesmo pensamento!!!
6 de julho de 2016 - 23:02
Que texto mais incrível!