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Acordei sem saber direito o que tinha acontecido. “Como assim, depois de tanto tempo você aparece no meio dos meus sonhos?” Eu já nem penso em você todos os dias, já não confiro mais a placa de todos os carros do mesmo modelo que o seu e já nem acho mais relevante falar que foi com você que eu assisti àquele filme. Por que mesmo assim você fez questão de aparecer?
Estávamos no meio de um lugar desconhecido, rodeados de pessoas que nem se quer notavam que sentávamos ali, num muro baixo de um jardim qualquer. Nos abraçávamos e ríamos, felizes como nunca fomos e orgulhosos de carregar todo aquele amor no peito, como também, infelizmente, nunca fomos.
Quando abri os olhos, a imagem dos seus veio clara em minha mente. Pude relembrar os desenhos abstratos que admirei perdidamente durante longas manhãs. Mas dessa vez, eles vinham diferentes, sem entrega ou ânsia, era como se já se desculpassem por todas as lágrimas que os meus viriam a derramar.
Sonhos são segredos ou mensagens que rondeiam nossas mentes e trazem às claras questões que nem sabíamos mais que nos importavam. Até então, eu achava que não sentia nada por você, ou melhor, que sentia nada por você. Nem sentimentos bons, nem ruins, apenas nada. Mas depois dessa noite, depois de refletir, eu pude entender, esse sonho foi para liberar você. Esse sonho foi a sua saída do purgatório da minha mente.
Os dias e as semanas passam e levam junto todas as mágoas. Sempre foi assim e sempre será. Fico feliz por ter deduzido que ter te abraçado em meu sonho não foi uma premonição. Ainda bem que não me prendi na armadilha de ter achado que foi um sinal divino para que nossas vidas se reconectassem.
O pouco que você foi sempre será seu. Soltar essas últimas amarras teimosas que me prendiam a você foi uma questão de continuidade. Sonhei com você e tive a oportunidade de demonstrar a última gota de carinho que existia em mim. Agora vai, você é definitivamente livre, não volte. Deixe minha mente e coração abertos para sonhos que possam se concretizar. No mais, seja feliz.
♪ Middle of the bed – Lucy Rose
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29 de junho de 2015 - 11:28
Sempre leio os textos de vocês, gostaria muito de enviar um texto meu …. como faço?
29 de junho de 2015 - 13:36
Oi Bruna, você pode encaminhar seus textos para o contato@aterapiadealice.com Continue com a gente :)
29 de junho de 2015 - 12:17
Incrível como os textos de vcs combinam com o que exatamente acontece comigo, chorei. Amei *-*
29 de junho de 2015 - 13:36
Agradecemos o carinho, Nádgela! Continue com a gente ;)
29 de junho de 2015 - 13:20
Eu já falei o quanto me identifico com esse blog, o quanto me sinto bem lendos os textos que vocês publicam, são maravilhosos, mas esse em especial me caiu como uma carapuça,parece que vi meus sentimentos e uma parte da minha vida retratadas nele,,parabéns e obrigado particularmente eu precisava ler isso.
29 de junho de 2015 - 13:35
Ficamos muito felizes com o seu carinho, Lucivania! Continue nos acompanhando :)
29 de junho de 2015 - 20:42
Mylena, amei o texto…quem de nós já não viveu ou vive algo assim…e como é bom dizer: “Agora vai, você é definitivamente livre, não volte.”
29 de junho de 2015 - 23:32
É verdade, né, Angela! A certeza que temos é que se não passamos ainda por essa situação, certamente iremos passar, quem sabem até mais que uma vez. Obrigada pelo carinho e volte mais vezes ao nosso blog! :)
1 de julho de 2015 - 00:43
Parabéns pelo seu texto!!!
2 de julho de 2015 - 20:21
Estou apaixonada pelos textos do blog, me identifico muito. Parabéns, leitura viciante.
5 de julho de 2015 - 11:39
Que delícia saber disso, Andreia!! Continue com a gente, beijos!