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Eu sei pelo seu sorriso que você adora quando estamos juntos embaixo da mesma coberta, assistindo um reality show qualquer sobre cozinha. Sei pelo tom da sua voz, que quando você atende o interfone para eu subir, você já estava preocupado se eu realmente iria aparecer. É claro que eu iria aparecer…
E por mim, eu apareceria com mais frequência. Porque eu adoro rir com você, dividir minha porção de sushi com você, ir ao cinema com você e até tomar uns golinhos dessa cerveja amarga que você tanto gosta. Mas a gente vem insistindo nesse chove não molha, nesse não sabe se vai ou se fica, e acaba que ficamos assim, compartilhando menos carinho do que deveríamos, poderíamos e gostaríamos.
Assim como você, eu também já gritei aos sete ventos que “nunca mais me envolveria com alguém”. Por um tempo, até risquei as palavras “amor” e “relacionamento” do meu vocabulário. Mas você foi me conquistando e conforme eu fui desvendando suas caretas, meu coração foi se reconstruindo e hoje, sem orgulho algum eu retiraria tudo o que disse sobre nunca mais se envolver com alguém.
A gente cresce e entre todas as coisas que aprendemos, a gente aprende a se amar e a se valorizar cada vez mais. E bem por isso, a gente custa a se render. Honestamente, eu também tenho um pouco de medo. A minha vida é ótima do jeito que é, mas sem dúvida alguma, eu arriscaria a trocar o “eu e você” por “nós”.
Essa não seria a primeira vez que cada um de nós atualizaria o status de relacionamento, mas seria a primeira vez que eu entraria com mais razão do emoção em uma vida a dois. Já passei da idade dos dramas desnecessários e dos ataques de ciúmes. A sua coleção de noitadas já está completa e sua vontade de acordar com a mesma pessoa ao seu lado todos os dias, já supera a sua animação de festar de domingo a domingo.
Então, chega dessa indecisão. Para tantos outros aspectos da vida, a gente repete o tempo todo que “é preciso se arriscar”, por que nessa situação seria diferente? Eu sei o que eu quero pra mim, sem enrolações desnecessárias, digo em alto e bom som: eu quero ficar! Agora, tá com você.
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9 de novembro de 2015 - 20:28
Que texto perfeito!
11 de novembro de 2015 - 18:39
Que bom que gostou :) Volte sempre! Beijos