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Eu e todas as pessoas que viveram a adolescência nos anos 2000, aprendemos com os romances de Nicholas Sparks que, o amor que vale a pena é aquele que tem uma dose carregada de sofrimento. Câncer terminal, Alzheimer, diferença social, cartas engarrafadas – e outras peculiaridades que eu não vou contar para não fazer spoilers – são indicativos certos de que esse amor é verdadeiro.
Arrisco afirmar que, todos esses relacionamentos furados em que eu insisti para que dessem certo, foram por acreditar que se estava dando errado, era o meu filme particular que um dia ia ter um final feliz. Sparks, veja a confusão que você fez na minha cabeça!
Eu sofri por quem claramente não me queria e dispensei bons pretendentes que apareceram no meu caminho. Amor sem dose de sofrimento? Não devia ser amor de verdade. Namoro sem uma ex-namorada louca atrás para atrapalhar a nossa história? Estranho. Ganhei flores sem ser uma data especial? Tinha alguma coisa errada nisso, certeza!
Agora, depois de muitos relacionamentos não acontecidos, sentei para ouvir de novo o que o Nicholas tinha a me dizer. Foi um romance daqueles que nos faz chorar do primeiro ao último minuto. No final do filme, consegui perceber que: por que alguém ia querer viver um amor assim? Ter que esperar alguém que foi preso, que foi pra guerra, ou pior, que casou com alguém que não era você?
Prefiro um amor em que as nossas grandes aventuras se resumam a uma viagem. Que sonhe comigo, e que faça com que eu queria realizar coisas lindas a dois. Casamento, filhos, ou nada disso, desde que estejamos juntos. Prefiro um amor em que o sofrimento e a dor se resumam a superar a maré louca que é estar em um relacionamento e que a paciência seja necessária só para evitar a discussão do dia a dia por excesso de convivência, mas jamais por estarmos separados.
Concordo que esse tipo de amor tranquilo não dê um grande enredo para se transformar em páginas e lotar sessões de cinema. Mas eu prefiro deixar esse romance sofrido para os livros e filmes… que eu vou assistir grudadinha no meu amor.
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20 de outubro de 2015 - 00:44
Amei o texto
23 de outubro de 2015 - 15:07
Obrigada! :)
20 de outubro de 2015 - 10:14
Ter que esperar alguém que foi preso, que foi pra guerra, ou pior, que casou com alguém que não era você? O MELHOR DE MIM
NÃO ME CANSO DE LER O LIVRO, E ASSISTIR O FILME ENTÃO TOPS!! <3
23 de outubro de 2015 - 15:06
<3
20 de outubro de 2015 - 18:06
Priscila, boa tarde.
Simplesmente Magnifico.
“Prefiro um amor em que o sofrimento e a dor se resumam a superar a maré louca que é estar em um relacionamento e que a paciência seja necessária só para evitar a discussão do dia a dia por excesso de convivência, mas jamais por estarmos separados.”
Esses amores quando vivem a mesma atmosfera como citado acima, se fortificam, aprendem juntos, tem uma relação especial algo de alma.
23 de outubro de 2015 - 15:01
Muito obrigada! :)