Só quem tem um gato sabe que a premissa básica é aceitar que ele não é nosso. Ele é do mundo – mesmo que esse mundo seja um apartamento de 50m². Eles conhecem cada pedacinho do lar em que moram, desbravam cada cantinho e se encaixam dentro de uma pia como se estivessem sentados na cadeira de um rei, que é o que eles têm certeza que são. Mas é em cima do nosso laptop que aparentemente está o melhor e mais privilegiado lugar do reino encantado dos gatos.
Eles amassam a nossa barriga melhor do que qualquer sessão de drenagem e suas linguinhas são mais ásperas que uma lixa de manicure. Dão tapinhas engraçados na gente por nada, e ficam escondidos atrás de móveis ou paredes, preparados para dar nos dar um belo bote, como se fôssemos a ameaça mais assustadora da floresta chamada lar.
Só quem é mãe/pai de gato sabe o que é ter um rolo de tirar pelos em cada cômodo da casa, e para reconhecer um dono de felino na rua é fácil: não importa o tempo que perdemos tirando toda a pelarada das peças de roupa antes de sair de casa, inevitavelmente irão restar vestígios de pelos perdidos em algumas partes.
Gritar com um gato é perda de tempo. Ele é um exemplo sensacional para o empoderamento, seja ele qual for, já que ele é o que é, se orgulha do que é e não está nem aí para o que pensam dele.
Mas só quem tem um amiguinho felino em casa sabe a ótima companhia que eles são para todos os momentos. Eles sentem quando não estamos bem e ficam ao nosso lado quietinhos, como quem silenciosamente diz “eu estou aqui”. Os gatos têm um jeito particular de demonstrar seu amor e basta entendê-los para perceber o quão especiais eles são. Não há sofá destruído no mundo que pague uma sessão de filme com nossos bichinhos ronronando em nosso colo.
No fim das contas, tudo o que eles precisam é de uma caixinha de areia limpinha, uma ração bem gostosinha, água fresca e muito amor todos os dias, além é claro, da sua barriga disponível para ser travesseiro de uma soneca sem fim.
Tô no snap, me acompanha por lá: priscilaribas <3
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14 de janeiro de 2016 - 01:05
Otimo texto! Tenho 8 filhos felinos e eles são os melhores companheiros, eles não precisam de mim e demonstram isso a todo momento, mas ESCOLHEM ficar ao meu lado, não houve um só momento de tristeza em que eles nao estivessem a minha volta, com aquele olhar de “calma humana, vai dar certo” e deu, sempre deu.
14 de janeiro de 2016 - 11:41
Gatos são demais, né Julia? <3
14 de janeiro de 2016 - 08:41
Amo gato!! rsrsrs tenho 7 <3
14 de janeiro de 2016 - 11:40
Uau!!!!!
14 de janeiro de 2016 - 20:43
Eu amoooo gatos desde sempre! Tinha dois e recentemente, voltando da casa de uma amiga, encontrei um abandonado filhotinho quase morrendo na chuva e trouxe pra casa é o nosso novo xodó. Não tem como não amar.
20 de janeiro de 2016 - 12:20
Eles são encantadores, né?
16 de janeiro de 2016 - 10:08
E são sempre carinhosos. Amo gatos e não é atoa que tenho 6.
Amei o texto ♥
18 de janeiro de 2016 - 16:33
E nós amamos quem ama gatos! <3
17 de março de 2016 - 15:04
Chorando rios…
A dor pela perda destas criaturinhas maravilhosas é tão grande que decidi não ter mais. Mas esse lindo texto me fez lembrar da felicidade que é chegar em casa e ter alguém ansioso querendo um pouco de carinho ou ração fresquinha! Dormir com o ronrono e o calorzinho de um felino não tem preço! Obrigada por me lembrar. Um grande beijo. ❤
31 de março de 2016 - 18:40
<3