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Saí da escola achando que tinha aprendido tudo o que seria necessário para encarar a vida adulta. Aprendi sobre álgebra, solstício e equinócio, condições isotermas, sujeito e predicado e até o verbo to be. O engraçado é que desde a minha prova de recuperação da 8º série, eu nunca mais precisei usar a Fórmula de Bhaskara. Mas se tivessem me falado sobre o amor, quem sabe, eu teria sofrido menos.
Ela se esqueceu de colocar no conteúdo que nem sempre as histórias de amor têm finais felizes. E que a gente simplesmente tem que lidar com isso porque o mundo não vai parar pra gente sofrer em paz.
Não tinha em nenhum conteúdo da minha grade escolar a explicação de que as pessoas que nós mais amamos um dia vão partir. Para outra cidade, outro emprego ou para outra vida. E aquele vazio constante é preenchido hora ou outra por lembranças, mas eternamente pela saudade.
As pessoas, às vezes, falam coisas cruéis sobre nós, principalmente se souberem que não estamos ouvindo. É uma feia mania de se aproveitar de quem não está ali pra se defender. Nesse caso, acho que foram elas que se esqueceram de aprender algumas coisas na escola.
Mas não posso ser cruel com a escola e a sua relação com o amor. Lá eu encontrei o amor que Mario Quintana nos ensinou que nunca morre: a amizade. Criei laços inquebráveis pela fofoca, pela inveja e principalmente pelo tempo. E graças a esses amigos, eu sempre superei qualquer final infeliz, dor da perda, ou intriga de alguém muito cruel. Eles me ensinaram que se eu tiver amigos, não preciso suportar nenhuma dor sozinha, porque as minhas dores também são as deles. Pensando bem, acho que aprendi tudo o que eu precisava mesmo na escola.
Tô no snap, me acompanha por lá: priscilaribas <3
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20 de fevereiro de 2016 - 16:51
Amei, Pri <3
31 de março de 2016 - 18:43
<3
29 de fevereiro de 2016 - 13:40
Simplesmente, perfeito! Adorei.
31 de março de 2016 - 18:41
<3