Ela, personificação da bagunça – quarto, cabeça e o coração disputando entre si pra ver quem é o mais confuso. Ele, milimetricamente ajeitado, gavetas, camisetas, planos para o futuro traçados e o seu “não me toque depois de passar a mão nos bichinhos. Já tomei banho, estou limpinho”. Ela, refrigerante, muito sal, gatomaníaca e muitos pelos nas roupas. Ele: água, carbo zero, cachorro e mania de limpeza. A maria desastre, apavorada e impulsiva, dizem que um dia vai se matar acidentalmente.
O senhor cautela e calculista não costuma dar sequer um passo sem analisar as consequências. Só que quando ela e ele se tornaram “nós”, não há diferença que seja problema. Nós, somos nós. Eu e você. Meu casal favorito. Sinto que nossas qualidades se encaixam em nossos defeitos. E antes de nos rotular, nossa relação preza por aprender e se estruturar na confiança. Confiamos, por instinto, em seguir nossos corações. Clichê, piegas. Mas não deixa de ser verdade. Mesmo num quebra-cabeça com peças imperfeitas, a gente consegue formar uma verdadeira obra de arte, admirável.
E falando em admiração… Eu me encanto ainda mais a cada gargalhada gostosa que você me propicia, eu me apaixono ainda mais em todas as vezes que você responde “só, vamos!”. Tem dias – a maioria deles – que eu não preciso de mais nada além da sua companhia.
Com você, qualquer banquinho de praça é o lugar mais aconchegante, qualquer pão com ovo é melhor que um prato gourmet e qualquer sorriso seu já me basta para sentir que valeu a pena levantar da cama quentinha e aconchegante. Esquecer meus olhos nos seus, descansar o meu corpo no calor do seu, escutar a sua respiração, são meus pequenos, mas, ao menos esses, saudáveis vícios. Em resumo, perdoa meu coração bagunçado e não desiste de mim: é todo revirado, mas é só seu!
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8 de março de 2016 - 22:04
Que lindo … Mto apaixonante !