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A carta que você não leu

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Você chegou sem pressa, sem vaidades e sem exigências. Você me deu espaço e eu adorei. Adorei o seu jeito de encarar o nosso relacionamento, adorei o seu sorriso…. Adorei os seus abraços. Ah, os seus abraços… tão grandes, fortes e reconfortantes. Tão cheirosos. Por falar em cheiro, como o seu, eu nunca tinha cheirado.

Eu também amei os seus beijos. Doces, quentes, deliciosos e aliviantes. Doces como a sua alma. Por falar em alma, a sua é verdadeira, sincera. Eu amei a forma como você consegue arrancar um riso da minha boca, me fazendo rir até quando eu estava doente. Eu adorei o seu jeito escandaloso. Eu, que nunca gostei de escândalos, até disso sinto falta.Eu sinto falta do seu péssimo gosto musical, do barulho horrível que você faz para arrancar a sua moto. Eu sinto falta dos seus olhos. Quando eu lembro dos seus olhos, meu peito aperta, dá um nó na garganta e lágrimas já escorrem pelo meu rosto. Lágrimas que escorrem nesse momento em que escrevo mais uma carta que você não irá ler.

Já te escrevi outras cartas de amor, você sabe, eu amo cartas. Elas são libertadoras, escritas com palavras sinceras, com sentimento.

Sabe, eu acho que eu não te amo. Eu já amei antes, e isso não é amor. Não é paixão, não é gostar. É diferente de tudo o que eu já senti. Quebrei minhas crenças, meus princípios e mudei meus conceitos depois de você. Eu já sabia que a nossa história um dia ia acabar, mas eu não sabia que eu sentiria tanta falta.

Eu sinto a sua falta. Sei que não temos mais volta, mas o mundo é pequeno, talvez um dia a gente se esbarre por aí, num encontro do acaso. Se isso acontecer, gostaria de poder te dizer que eu acho que eu sempre vou me lembrar de você, porque de todos os capítulos da minha vida até aqui, você foi o melhor.

Para sempre,

Sua pequena.

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3 Respostas para "A carta que você não leu"

  • Bruna Marques
    3 de junho de 2016 - 18:05 Responder

    Lindo! <3

  • Jorge Nicodemos
    3 de junho de 2016 - 18:40 Responder

    Trazendo para mim a versão passada pelas mãos de quem retrata, considero uma pena o tal personagem não ter acesso não apenas à carta, mas também ás ramificações de algo que foi plantado junto ao coração que mesmo ao longe, ainda pulsa de forma tão presente.

    Costumo defender a saudade a qualquer custo, embora, por vezes, ela cause contrações involuntárias, tão angustiantes.

    Caso a moça não o encontre mais, espero que de alguma forma o coração dela sinta a veracidade dessas palavras: “Deixa estar. O que tiver que ser, vigora!” :)

    Deixo aqui meus parabéns á moça que nos conta. Junto com um beijo de quem levará consigo, um pouco da sua dor, para que assim, quem sabe, ela sinta mais leve o seu caminhar.

    • Michelle
      7 de junho de 2016 - 13:50 Responder

      Que lindooooo!

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