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O coração dela é tão gelado quanto qualquer outro após tantas desilusões. Chega um determinado momento que a mulher capricorniana aprende. Sofrer dói e ela não quer repetir a dose. É simples e lógico.
Um “eu te amo” da boca pra fora tem tanto valor pra ela quanto uma nota de três reais. Enganá-la se torna tão díficil quanto andar de salto agulha completamente embreagada numa rua de paralelepípedo à noite. A mulher capricorniana é dotada de uma capacidade única e aguçada de sentir que entrará numa roubada. É quase como um déjà vu, ou um sexto sentido.
Não tem muita explicação, ela apenas sente. Algo que brota no âmago dela. Um alerta que a informa as reais intenções daquele ser barbudo que está tentando passar o papo nela. Por vezes ela se deixa levar para ver no que vai dar. Até onde eles são capazes de chegar, e geralmente eles se perdem.
Ela é pós graduada nessa coisa sem nome de sentir. Suspeito que para todo malandro do mundo existe uma mulher (capricorniana) que entende de malandragem. Ouvi até falar que carregam um iceberg do lado esquerdo do peito… nada disso.
Conquista-lá não é para qualquer um, mas é mais descomplicado do que imaginamos. É preciso ser sincero, ou em trinta minutos de conversa ela já decifra suas intenções. Logo, poucos terão o prazer de conhecê-la por completo.
Poucos passarão da página dois deste maravilhoso e complexo livro, mas feliz daquele que sabe a delícia que é amar e ser amado por uma mulher capricorniana.
Texto lindo que o leitor Eduardo Papke Rocha enviou! ♥
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1 de maio de 2017 - 19:23
Arrassouuuu!!!Me vi em varias partes deste texto hahaha, e o mais importante “feliz daquele que sabe a delícia que é amar e ser amado por uma mulher capricorniana.” #itstrue :=)