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Não há momento que se compare a quando eu decidi me colocar em primeiro lugar. Quando descobri que o que importa é onde eu estou. Onde eu quero chegar. Que eu sou boa o suficiente sim, para mim. Quando eu me libertei das inseguranças de tentar prever o que os outros pensariam. Não me importo mais. Quando eu entendi que, como o caminho será seguido por mim, sou eu quem o escolho. Como a jornada será trilhada por mim, sou eu quem tomo as decisões.
Não há momento que se compare a quando eu aprendi a apreciar minha própria companhia. Quando eu percebi que deixei de ser dependente. Quando eu passei a aproveitar os momentos sozinha para me permitir perder-se em meu mundo paralelo onde tudo é passível de acontecer, onde tudo pode ser alcançado. São nesses preciosos momentos de solidão que eu faço minhas escolhas, amadureço as ideias frescas e coloco-as em prática. Apenas eu comigo mesma. E isso é suficiente.
Não falta nada. Não há vazio. Não há momento que se compare a quando eu parei de desejar ser alguém mais discreta, menos impulsiva. Quando eu compreendi que não preciso tentar me controlar, porque se eu fosse tranquila como pensava que deveria ser, não aprenderia com meus erros. Não receberia as pancadas que recebi, as digerido, subtraído o conhecimento e devolvido ao mundo como exemplo em forma de arte. É mais do que certo sermos quem somos. É libertador.
Texto lindo enviado pela leitora (e agora também colunista!) Milena Farias ♥
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