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“O pior estranho é aquele que um dia você conheceu muito bem.” – foi a frase que passou entre outras tantas hoje de manhã na minha timeline. Quase passou despercebida. Quase não fez sentido, se não fosse por você. Parei um momento pra pensar e me perguntei: “Quando foi que nós nos desconhecemos?”
Será que foi naquela ligação que você não fez, ou na mensagem que eu não respondi? Eu tinha tanta coisa pra dizer que achei melhor simplesmente não dizer nada. É, pensando bem, acho que foi no meio desta conversa que não tivemos que nós nos desconhecemos.
Olhe só como são as coisas, levamos anos pra conhecer alguém, reparamos nos detalhes, confiamos a ponto de dizer “esta pessoa nunca faria isso!”… mas faz, né! É isso é tão louco! Um dia você acha que sabe tudo sobre alguém, no dia seguinte você se dá conta que a pessoa não é nada daquilo que você pensava. Como pode?
Verdade seja dita: o problema está em idealizar alguém que não existia – talvez esta seja a pior parte da decepção. Não necessariamente o erro da outra pessoa, entende? Porque o erro do outro não pesa tanto se for apenas do outro. A decepção dói porque a gente tem que admitir pra si mesmo que se enganou.
É, eu me enganei. Até esses dias se me perguntassem a seu respeito, eu teria tanto pra falar sobre você… mas hoje, sinceramente, não saberia o que dizer. Engraçado, né, eu não sei mais quem você é. E não é como se eu nunca tivesse te conhecido, é mais do que isso: é como se de repente eu tivesse o prazer de desconhecer você.
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