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Sempre tive boa memória. Agora tenho certeza disso mais do que nunca. Eu lembro, por exemplo, do dia do nosso primeiro encontro. Do modo como você sorria para disfarçar o nervosismo, e até do que você estava usando. Naquele dia, eu nem imaginava que isso pudesse significar algo. Que isso pudesse acabar significando tanto.
Agora que está longe, agora que não vivemos mais os momentos e tudo que temos são as lembranças, eu lembro de como era bom te flagrar me olhando de canto enquanto eu falava sem parar. Lembro que você prestava mais atenção nos pequenos detalhes, como nos movimentos dos meus lábios ao falar, mais do que até nas palavras que eles diziam. Lembro que ver seu sorriso e, melhor ainda, ser o motivo dele, me deixava sem fôlego.
Tenho muito tempo para decifrar o resto da minha vida e, nesse instante, gostaria de fazer isso ao seu lado. Quero voltar a rir sem graça quando sou flagrada admirando sua mania de revirar os olhos. Pensar nisso me leva longe, faz eu me sentir bem. É verdade que eu consigo viver sem você, assim como é verdade que, talvez, eu apenas não queira.
Talvez você tenha me feito engolir o orgulho e contrariar a mim mesma ao admitir que, nesse momento, acredito que dois é melhor do que um. Que “nós” é melhor do que apenas “eu”.
Texto lindo enviado pela leitora (e agora também colunista!) Milena Farias ♥
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